quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Gratuidade. Não ao capitalismo emocional.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Chiclete azul

ENFRENTE AGORAO REENCONTRO COM SUA PRÓPRIA FACE.VIU COMO MUITAS VEZES ÉS INSUPORTÁVEL?

E agora? Você mesma não era tudo que vc queria?E aí.... que hipocrisia toda é essa?
Vamos!Por onde anda toda a sua compreensão e amor, toda a sua gratuidade!?? Vamos, onde está?!! Um beijo só dura enquanto esquenta a sua boca? Mas que merda de amor é esse?
O ser humano é naturalmente comercial, onde não existe dinheiro existe a troca.. os sentimentos são trocados por bem-estar... é essa a real serventia para todo romantismo existente?Para toda bodade existente? Para todo esse calor existente?
Você é mesmo o melhor de vc?
Ou então tudo não passa de uma ideologia barata, uma alternativa?
Sou igual a todo mundo. Dependente. Possessiva. Opaca. Pelo menos eu tento.Tento desembaçar esses vidros que me distorcem a visão.NÃO ADIANTA. O próprio vapor de minha respiração o embaça novamente... tampar o nariz talvez? E a boca?
Inerente. Natural. Será que estou ficando cética? será que não sei o que sei? Será que a única coisa que faço ´é perguntar?

É a covardia que não deixa escancarar-me diante dessas palavras tão mais fortes que eu.
Acho que vou mascar um chichete. Azul.




segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Segredo 2

Olhos:
Doces e caramelizados
Me levam da infância
até o mais ardente prazer
A cada cerrar, um segredo.
Labirintos que insisto em desvendar
Alice. No país das maravilhas

Boca:
Desenhada como um sorriso
Capaz de se refletir em mim
De sugar minhas forças
e renová-las
Como um coringa - ele sorri.

Mãos:
Duas?
Tão ágeis que nem sei!
A um simples toque - gravidade zero
A leveza da força capaz de me tocar a carne
de me tocar a alma.

Cabelos:
Enrolados.
Como os meus.
Nos meus.
Pelos meus.
Dançando...
num ritmo flamejante
Como uma labareda

dentro de mim.


domingo, 3 de agosto de 2008

Aniversário

Um despertar com um beijo, um nascer do sol, um sorriso sincero, uma lembrança.
Já sei o que irá pensar: que essas coisas não devem ser só lembradas uma única vez no ano. Sinto muito, eu que não vou abrir mão de um pretexto para a felicidade.


Parte 1

Uma mesa de bar quadrada, que na nossa união arredondou-se. Drogas lícitas que em nossa união purificaram-se. Como um ritual a gente ri.
Não há velas a serem apagadas. Acendo-as e deixo que o fogo as consuma, que queimem e brilhem até o último instante - enquanto oxigênio for suficiente (nunca é). Como um ritual a gente chora - chuva - numa cidade nos últimos tempos tão seca.
Lágrimas, sáliva e cerveja numa mesa amarela.
Olhares, vozes e calores numa mesa redonda.



Parte 2

Bolo feito com carinho tomando sereno na janela. Será que posso dizer que o sereno é natural? Ou não mereço perdão?
01/08