sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sombras



Fantasmas espreitam-me.
E não são os meus.
Assustam-me,
Vê-los não posso.

Dedos cruzados
à espera de lençóis.
A impotência de estar em outro plano
Panos e panos,

Livros, cartas e fotos
Tão insignificantes diante das reticências da memória
Diante da segurança do conhecido
desconhecido pelo tempo.

Fantasmas espreitam-me em silencio
E de nada me serve a matéria.

Viva.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

OUh....Dramaturgia tem feito bem hein?!?!rs, mas falando sério, pra quem lê com técnica...como a maioria, é de difícil interpretação ...mas pra quem lê com profundidade é tocante e entendo a sua angústia...bjusss