Fantasmas
espreitam-me.
E não são os meus.
Assustam-me,
Vê-los não posso.
Dedos cruzados
à espera de lençóis.
A impotência de estar em outro
plano
Panos e panos,
Livros, cartas e fotos
Tão insignificantes diante das reticências
da memória
Diante da segurança do conhecido
desconhecido pelo tempo.
Fantasmas espreitam-me em silencio
E de nada me serve a matéria.
Viva.
2 comentários:
OUh....Dramaturgia tem feito bem hein?!?!rs, mas falando sério, pra quem lê com técnica...como a maioria, é de difícil interpretação ...mas pra quem lê com profundidade é tocante e entendo a sua angústia...bjusss
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