Eis a prova.
Viva de nossa mecanização.
A mudança de rotina
Enlouquece.
Robôs.
Trei-na-dos
Para fazer tudo igual
E perfeito.
Tudo igual
Tudo igual
Igual a tudo
Inpedindo-se os erros,
Controlando-os
Por programas humanos
Desumanos.
Fios cortados.
Pane. Pa-ne.
Alguém se lembra?
PANE.
O dinheiro enobrece
O homem.
Lem-bre-se.
Tudo igual.
Alguém se lembra?
Falta óleo
Engrenagens emperradas.
Falta de energia
Persona-calorífica.
Luz...
Acende-se
Apaga-se.
Dorme. Não esquece.
Dois fios cortados.
Cabelos. Máquinas.
Cabeças lenta-men-te
Des-pa-ra-fusando-se.
Falta de energia.
O bebê.
Bebe. Toma.
Não se lembra?
Eis a prova.
De nossa mecanização
Industrial?
Humana.
E assim dá-se
corda nos brinquedos
Antes de dormir.
E os sonhos são
Livres. Internet banda-larga.
Nem eles.
O bebê!
Onde?
Vá. Engula os sapos.
Todos.
E veja só as moscas acumuladas
Ao-seu-redor.
Sentimentos escolhidos a dedo...
Tudo natural...
Ser inatural.
A mentira é que é
A grande verdade
O bebê morre.
Ei...
Erro ao executar o programa.
Documento decsonhecido.
Logof
Fios cortados.
Preconceitos cortados.
O mundo te diz não.
Volte a jogar,
Ou será excluído.
12/04/07 (Talitha Borges)
Nenhum comentário:
Postar um comentário