O
tempo come os minutos
Enchendo a paciência,
Atrapalhando a aderência:
Grãos diminutos de areia fina.
O tempo adestra as horas
Em ângulos que obtusam
O ponteiro digital que se faz de morto
E te faz de vivo (como o tal).
Ora, ora!
Foi-se o tempo de se dar corda em relógios...
Se ele não lhe acorda hoje
Amanhã se torna penhora.
Enchendo a paciência,
Atrapalhando a aderência:
Grãos diminutos de areia fina.
O tempo adestra as horas
Em ângulos que obtusam
O ponteiro digital que se faz de morto
E te faz de vivo (como o tal).
Ora, ora!
Foi-se o tempo de se dar corda em relógios...
Se ele não lhe acorda hoje
Amanhã se torna penhora.
Guarde segundos nos bolsos.
- Há emergências primeiras -
Ceda os segundos
- Dos bolsos do fundo -
Que
é tarde.
Vai, a demora sempre espera:
Certo atraso, seu acaso e uma nova Era
E te faz entre os dedos escapar
O que ainda achava que era.
Espera, espera, espera.