quinta-feira, 17 de março de 2011

A hora e a mar.




O tempo come os minutos
E
nchendo a paciência,
A
trapalhando a aderência:
G
rãos diminutos de areia fina.

O tempo adestra as horas
E
m ângulos que obtusam
O
ponteiro digital que se faz de morto
E
te faz de vivo (como o tal).

Ora, ora!
Foi-se o tempo de se dar corda em relógios...
Se ele não lhe acorda hoje
A
manhã se torna penhora.

Guarde segundos nos bolsos.
- Há emergências primeiras -

Ceda os segundos
- D
os bolsos do fundo -
Que é tarde.


Vai, a demora sempre espera:
C
erto atraso, seu acaso e uma nova Era
E
te faz entre os dedos escapar
O
que ainda achava que era.

Espera, espera, espera.

Nenhum comentário: