Há tempos eu tento.
Há tempos atento
ao tempo das coisas, ao tempo, aos outros, aos outros tempos.
Há muito tempo, um
tempo tremendo em minhas mãos
Mas eu tremo,
minhas mãos balançam os relógios e não consigo olhas as horas, me perco,
Meu pulso
interfere nos ponteiros porque eu quero a música das horas, ponteios, dançar.
Balanço, e as
paredes dos relógios de parede vão desmoronando...
Não temo o
temporal:
Se os segundos são
os primeiros,
Eu serei pontual.
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