domingo, 13 de novembro de 2016

Temporal




Há tempos eu tento.
Há tempos atento ao tempo das coisas, ao tempo, aos outros, aos outros tempos.
Há muito tempo, um tempo tremendo em minhas mãos
Mas eu tremo, minhas mãos balançam os relógios e não consigo olhas as horas, me perco,
Meu pulso interfere nos ponteiros porque eu quero a música das horas, ponteios, dançar.
Balanço, e as paredes dos relógios de parede vão desmoronando...

Não temo o temporal:
Se os segundos são os primeiros,
Eu serei pontual.















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