sábado, 8 de agosto de 2020

 




Rodamoinho
pede vento 
nas fuças das ventas
rajadas!

Que égua, que água
aqui nada!

Mais uma mulher à venda
à vendaval
a que deixa voar
as velhas
e boas novas,
as sem-roupas
no varal,
e as cem mil
circunstâncias
que permitem 
que a tempestade chegue
em segurança

e dá na telha

Mais uma mulher à venda
à vendaval, deus nos sacuda!
Caríssima.

Pobres patifes: espatifa!

















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