Nada me faz parar. Só um beijo. Por um beijo eu paro. Me atraso, me adianto, como champnhons.
Aguçando a labirintite com uma garrafa de Contini e agora até me esqueci pelo que brindamos...mas sim da pizza com borda de gergilin: como ninguém havia pensado nisso antes?...
Um desenho feito com batata-palha no fundo do prato: borra de café no fundo da xícara: um beijo furtado, que antes percorreu a sola de meus pés, me sarapilhando pelas pernas, dando-me agulhadas de acupuntura no estômago e cócegas na garganta: sai e com razão.
É melhor escrever antes do banho, a presença do olfato muda tudo.
Nosso limite: a luz apagada. Um gato arranhava a a porta. Mordidas que doíam uma dor boa, que doíam uma dor nova. A presença Real da cama tornava o momento mais ansioso e apressado: segura forte esse segundo a tempo.
A chave da vida. Choque de termômetros, rios levados ao mar. E o beijo já não era uma coisa à parte, era a coisa toda, era a amizade e a importância disposta em saliva no portão.
Um sorriso brilhou no escuro. Gargalha vai. E a labirintite me pegou pela manhã.
Um comentário:
Quanta poesia de manhã... e você já viu o dia essa manhã?
lindo... dá até pra andar por ai sem me preocupar com esta labirintite.
Beijos
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