domingo, 23 de setembro de 2012

Uma gota




A virilidade não é independente. Vive debalde num ser fecundo
Unidade de medida, comparação por conta- gotas
De feminino.

As mulheres beberam toda coragem do mundo.
A sede é eterna, prosseguem bêbadas e sem verdadeira fama.
Desagradecidas pela histeria masculina.

Há que se digerir o rancor do desperdício contado
Para sobreviver às mortes diárias de fé no ser humano.

O jogo está terminado, minado, mirrado, impossibilitado.
Coitado e afoito, a esperar o fim, que é a comprovação racional
Do real existir
e do gozo.

Há que se ganhar, para não perder-se.
Dizem.
Há que perder-se, para ganhar.
Gritam.



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