Suas marcas preconizam sua intensa vida jovem:
que morte?
Daquelas rugas, Eu gostaria de tomá-las para mim, na tentativa
de memória.
Das beiradas de um olhar vivo
Empoçado no reflexo
de um mosaico
Móvel e sonolento.
Qual morte haverá ao abrir esses olhos?
Daquelas rugas, Onde me
deixam a vasilha de leite e ração, animal faminto que sou.
Das linhas constantes
de fuga
Ranhuras sem encaixe indicando
A direção inconstante do raio que chama. E
deixa-me à espera do trovão final. Intacto.
Das querelas da vida: verrugas
Estrelas apontadas em seus pés de galinhas
Ao sorrir no acaso-da-mulher-de-espera-enlouquecida:
Menina-musga envelhecida.
Marca-me viva.
Socorro suas marcas.
Parcas rusgas.
Ironiza a vida tendo tão jovem rugas.
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