quinta-feira, 5 de julho de 2018

O Império do Seu-Meu-Eu, o Sinhô das almas

                                         de Felipe Perez






Vai aqui uma breve anedota sobre uma Colônia que fica entre o Sul e Norte do meio do mundo
Seu Cabeça fitou o Sol e disse obstinado e seguro como sempre, depois de tanto matutar:
Agora eu sou Sinhô!
Para tudo, agora... Ou eu mato!
O Coração,
tadinho,
De susto pelo berro que Cabeça atirou,
apavorado,
petrificou-se...
Foi tanta gritaria,
Que no peito fole
o Ar, as portas fechou.
Nada mais entra, nada mais sai...
- Que bagunça é esta?!?
A Vida enfurecida esbravejou.
E, a Alma sem nada entender;
na duvida sumiu pra bem longe...!?
Ela é sujeito de paz, não quer se meter em confusão.
Vai que sai tiro,
O melhor pra fazer é ficar só ali... de canto de olho.
É grito;
É fotografia e explosão.
E rapidinho, bem feitinho:
Acabou que a revolução dos Cabeças foi gloriosa;
De pronto está tudo a sua disposição.
Sinhô Cabeça exclama com razão:
Tenho mais um titã na coleira, to engordando a coleção...
!!!

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