(O estigma é o risco da palavra.)
O gosto do enigma
mora na ponta da língua,
e aprecio
sem lamber o papel,
Sem me descompor.
Componho e acompanho,
sem enlouquecer.
Escrevo a palavra água,
sem molhar as mãos.
Escrevo beijo,
e ainda durmo à noite.
Que graça,
lamber
o estigma é o risco da palavra.
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