quinta-feira, 1 de abril de 2010

Nuvem

A tua poesia não existe.
Foi um pico de imaginação ociosa
durante um vôo fundo qualquer
no seu prato raso.

A tua poesia é duvidosa.
De todo um paraíso só aprecia maçãs!
E proclama  direitos
aos brados por ela
Tamanha a importância de uma costela...

A tua poesia insiste.
Sem complacência se apresenta
senta,
esquenta 
a cama e
sai fria
Sem bilhete.

À tua poesia ninguém lê.
Só eu
Lírico, sabe?
Imaginação cativa...

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