Liberdade por se saber competente e, mesmo assim, se perceber numa realidade inventada a partir de uma nota que lhe apresenta uma mentira, eis aí não, a essência da arte? A invenção? Senti-me transportada à imaginação de alguém, mas que independente disso a realidade ainda existia, e eu podia qual das duas verdades viver.
Transgressão porque nota baixa pareceu-me simbolicamente rebelde, libertário até, quase uma rebeldia deliciosamente infant-juvenil de destaque estudantil. Como se a urgência de vida tivesse me tirado o tempo para alcançar a jóia-rara de nota, inexistente. Como se eu tivesse tido escolha. Como se eu pudesse SEMPRE ter.
E dormi com a consciência leve.22/07/2010
Um comentário:
Thali, estou chegando à conclusão de que você adora a Clarice Lispector.
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